O presidente Luiz Inácio Lula da Silva possui quadro de saúde estável após a cirurgia realizada na madrugada desta terça-feira (10). De acordo com o médico Roberto Kalil Filho, o petista voltou do procedimento cirúrgico “praticamente acordado” e “conversando normalmente”. “O presidente foi submetido a uma cirurgia para drenagem do hematoma do sangramento no cérebro. O presidente evoluiu bem, já chegou da cirurgia praticamente acordado e encontra-se estável, conversando normalmente, se alimentando e está em observação pelos próximos dias”, disse Kalil.
Em coletiva de imprensa, Kalil ressaltou que as funções neurológicas do presidente estão preservadas. “Nada, nem alteração de movimento, nem nada. Ele está estável”, destacou. A médica Ana Helena Germoglio disse que Lula estava lúcido quando chegou ao hospital na capita paulista. “Da mesma forma que se encontra agora: lúcido, orientado, conversando, comendo”.
O petista sentiu dores de cabeça e indisposição durante a agenda da última segunda-feira (9). Na sequência, deu entrada em um hospital privado em Brasília e foi transferido para a unidade de São Paulo. Na capital paulista, passou por uma cirurgia de emergência para drenagem de um hematoma. O procedimento ocorreu sem intercorrências e Lula está bem e sob monitoramento em leito de UTI.
A cirurgia de Lula decorre da queda sofrida no banheiro, no Palácio da Alvorada, em 19 de outubro. Na ocasião, o acidente doméstico resultou em um ferimento na parte de trás da cabeça, que exigiu cinco pontos de sutura. Após o episódio, diversas viagens internacionais foram canceladas por recomendação médica. O presidente tem 78 anos.
“Esse tipo de complicação pode acontecer, principalmente em pessoas de maior idade. E o que acontece é que a pessoa tem a queda, às vezes nem lembra e o hematoma pode aparecer meses depois. Como o presidente foi acompanhado, fez exames de rotina e conseguimos ver a evolução toda do hematoma, sendo diminuído e, com a queixa da dor de cabeça, fizemos exame e comparamos com o exame anterior, e aumentou”, informou o médico Rogério Tuma.
Fonte: R7