Ademar Cardoso negou sentir peso na consciência pela morte da irmã, Djidja Cardoso, em decorrência do uso indiscriminado de Ketamina, droga frequentemente utilizada em rituais da seita Pai, Mãe, Vida. As declarações foram feitas durante o programa Câmera Record, exibido neste domingo (22), em uma entrevista conduzida pelo jornalista Roberto Cabrini.
No programa, Ademar assistiu a um vídeo gravado na noite da morte de Djidja, em que ela aparece debilitada, segurando uma seringa e um frasco da substância. Embora tenha afirmado sentir “peso no coração” pela tragédia, ele destacou que não sente “peso na consciência”. “Não pesa a minha consciência, mas eu fico muito triste. As minhas noites têm sido perfeitas. Na verdade, quando eu fui preso, nos dois dias seguintes eu não consegui dormir, porque estava no lugar onde a minha irmã morreu”, relatou.
Quando questionado por Cabrini sobre se deveria ter impedido o uso da droga por Djidja, Ademar respondeu: “Eu corromperia a soberania dela, mas eu tentei [salvar]. Eu levei ela ao médico várias vezes, inclusive compulsoriamente”.