O Amazonas ultrapassou 2 mil casos de dengue, em 2025, segundo o levantamento da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP).


No período de 1º de janeiro até o dia 9 de abril, foram 7.104 notificados casos suspeitos de arboviroses, sendo confirmados, por critério laboratorial ou clínico-epidemiológicos 2.020 para dengue, 54 para chikungunya, 40 para febre de Mayaro, 6 para zika, e nenhum caso confirmado para febre Oropouche. Há registro de 1 óbito por dengue. Os dados constam no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).
Na lista de municípios do Amazonas com maior quantidade de casos notificados para arboviroses de 1º de janeiro a 9 de abril de 2025, estão: Manaus (1.403), Ipixuna (513), Envira (499), Jutaí (495), Atalaia do Norte (492), Guajará (373), Benjamin Constant (377), Tabatinga (368), Tefé (345), Eirunepé (343), Manacapuru (47 e Tonantins (233).
Rede de Assistência Estadual
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) destaca que, em casos leves, deve-se buscar atendimento em Unidades Básicas de Saúde (UBS), coordenadas pelas Secretarias Municipais de Saúde. São sinais de risco para dengue: alteração da pressão arterial, dor abdominal e sinais de hemorragia (derrame ocular e sangramento de gengiva). Em casos graves, a orientação é buscar atendimento em unidades de emergência. A SES conta com equipes capacitadas para prestar total assistência.
Prevenção
A melhor forma de evitar as arboviroses é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação de mosquitos transmissores das doenças.
Além dessas medidas, a prevenção contra a Febre Oropouche envolve, ainda, evitar adentrar em locais de mata e beira de rios (principalmente entre 9 e 16 horas), limpeza de quintais, evitando o acúmulo de matéria orgânica e, quando possível, recomenda-se o uso de repelentes. No Amazonas 12 cidades disponibilizam a vacinação contra a dengue para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.