A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) forneceu novos detalhes sobre a prisão de Camila Barroso, suspeita de participação no homicídio de Geovana Costa Martins, 20 anos. De acordo com as investigações, Geovana foi inicialmente contratada como babá, mas acabou sendo aliciada e explorada sexualmente pela patroa.
Segundo o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Geovana foi dada como desaparecida em 19 de agosto. Seu corpo foi encontrado no dia 20, e a família o reconheceu em 26 de agosto. A motivação do crime ainda está sob investigação.
Durante o velório, Camila Holanda compareceu no local e concedeu entrevistas, afirmando que Geovana era como uma filha para ela e que pedia frequentemente para a jovem não sair de casa. Em contraste, a mãe biológica de Geovana afirmou que, desde que a filha começou a trabalhar, as duas se viam raramente.
Prisão
Após as investigações, foi revelado que, na verdade, Camila explorava sexualmente a jovem e a ameaçava. Ela foi presa nessa quarta-feira (29) e encaminhada para DEHS para prestar depoimento.
A patroa também impedia que a vítima tivesse contato com outras pessoas. “Quando Geovana tentava deixar a casa, Camila a ameaçava, alegando que a jovem tinha dívidas com ela”, relatou a delegada.
Ainda de acordo com a delegada, Geovana foi torturada e espancada, mas a motivação do caso ainda não foi divulgada.