Com milhares de oportunidades abertas, estudantes de várias regiões podem se candidatar para uma vaga de estágio em 2025
O Ciee (Centro de Integração Empresa-Escola), ONG (Organização Não-governamental) de inclusão social e empregabilidade jovem do Brasil, anunciou a abertura de 76,2 mil vagas de estágio até janeiro de 2025. A movimentação ocorre devido ao período de sazonalidade, quando estudantes concluem seus estudos ou encerram contratos de estágio, que têm duração máxima de dois anos.
O Nordeste concentra o maior número de oportunidades, com 25 mil vagas, seguido pelo interior de São Paulo (17 mil) e pela capital paulista (16 mil). Outras regiões também se destacam: o Norte soma 5,5 mil vagas, o Centro-Oeste 5,3 mil, e o Distrito Federal conta com 4,1 mil oportunidades.
“As empresas estão cada vez mais voltadas ao desenvolvimento de talentos, e isso reflete na busca por estagiários qualificados”, explica Mônica Vargas, superintendente nacional de Operações e Atendimento do Ciee. Ela orienta os candidatos a manterem seus cadastros atualizados no Portal Ciee e a ficarem atentos às chamadas no celular. Uma pesquisa realizada pelo IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica) revela que 69% dos estagiários são mulheres com média de 25 anos. Em termos de autodeclaração étnica, 53% são pretos ou pardos e 44% brancos.
As vagas contemplam diversas áreas de formação, com destaque para administração, direito, marketing, contabilidade, comunicação (publicidade e propaganda, relações públicas e jornalismo), construção civil, tecnologia e saúde. Em outubro deste ano, o Ciee alcançou 174,6 mil contratos de estagiários administrados, um aumento de 1,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Para 2025, a expectativa é de crescimento de 8,3% no programa de estágios, impulsionado pela previsão de expansão econômica e crescimento de 3% do PIB (Produto Interno Bruto).
A média da bolsa-auxílio nacional é de R$ 1.108,10, um valor próximo ao salário mínimo. As principais despesas dos estagiários incluem mensalidade escolar (32%), contas familiares como luz e água (16%), e alimentação (11%). Além disso, 40% utilizam algum tipo de bolsa ou financiamento estudantil para auxiliar nos estudos.
Fonte: Correio Braziliense
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