A delegada Dra. Maria Valéria Pereira Novaes, titular da 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo, concluiu nesta quarta-feira (5) que não houve crime nas denúncias feitas contra o arquiteto Felipe Prior e decidiu por não indiciar o ex-BBB no inquérito policial que investigava os supostos casos de violência sexual de que ele havia sido acusado.
Além de Prior, todas as supostas vítimas e 11 testemunhas foram ouvidas pela delegada. O relatório da polícia já foi encaminhado para o juiz do caso que dará vistas ao Ministério Público.
O inquérito policial foi instaurado em 8 de abril, quatro dias após a revista Marie Claire divulgar denúncias de três mulheres que teriam sofrido violência sexual por Prior entre os anos de 2014 e 2018. A defesa do ex-BBB encontrou diversos pontos divergentes entre a leitura dos depoimentos colhidos e a análise dos documentos juntados, inclusive a partir das afirmações das supostas vítimas.
A advogada de Felipe Prior, Dra. Carolina Pugliese, destaca que a defesa sempre acreditou que a inocência de Felipe Prior iria se sobrepor a qualquer outra circunstância no curso das investigações.
“O trabalho criterioso e responsável da delegada, Dra. Maria Valéria Pereira Novaes, e sua equipe, permitiu que o acusado apresentasse as provas necessárias e imprescindíveis durante o inquérito policial. O que nós esperamos agora é que o caso seja encerrado para que a justiça se restabeleça e o Felipe Prior retome o curso normal de sua vida.”.