O livro é um diário com 52 páginas, onde ele escreve sobre a vida, os objetivos e diz que não gosta de ninguém. Em um vídeo, ele destaca que pretendia atacar o cristianismo em seu próprio nome.
O acusado está desempregado e conheceu a vítima pela internet há cerca de um mês. Eles costumavam jogar uma série de games eletrônicos de guerra, ação e tiros. À mãe, o jovem disse que a amiga era de Santana, na zona norte.
Já Ingrid teria pedido um atestado no trabalho na data do crime para poder se encontrar com o suspeito. Os pais dela não sabiam. Ela revelou ao ex-namorado que iria para a casa de um amigo, mas não disse o nome dele.
O encontro foi na última segunda-feira (22) na casa do jovem na região de Pirituba, na zona norte de São Paulo. Ao se recusar a executar um ataque, Ingrid foi morta e a ação filmada. A família não ouviu gritos de socorro ou qualquer outro barulho. Nem mesmo o cachorro latiu.
Histórico familiar
Guilherme morava na mesma casa desde o nascimento com a mãe e os irmãos. A mãe limpou o quarto onde o crime aconteceu e ainda está em choque. Ela saiu para trabalhar e recebeu o telefonema de um dos filhos e da nora dizendo para ela retornar à casa. Maria Rita acreditava ter acontecido alguma coisa com o outro filho que trabalha de moto e foi surpreendida com a cena.
A polícia cercou a área e Guilherme foi preso. Ele demonstrou frieza e confessou o assassinato da jovem: “Meu objetivo era ficar com a moça e matar”, revelou na delegacia.
O caso
Policiais militares foram chamados para atender uma ocorrência de mulher esfaqueada. No local, acharam a vítima com diversas facadas. O óbito foi constatado por uma equipe do resgate.
Após ferir a vítima, o estudante fugiu. O irmão dele contou que chegou em casa e encontrou a jovem já desmaiada. Ele não a conhecia. O estudante disse aos seus familiares que iria cometer suicídio, mas seu irmão conseguiu convencê-lo a se entregar.
Os agentes conseguiram uma cópia do suposto livro escrito por Guilherme, que foi anexada ao inquérito policial. O celular foi apreendido. O caso foi registrado como homicídio qualificado no 87º DP, na Vila Pereira Barreto.