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Solicitações para transferências aumentaram mais de 60% e força-tarefa montada pelo Estado vem salvando vidas
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O Governo
do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), tem dedicado
esforços para atender a demanda de remoções de pacientes graves, suspeitos e
confirmados do novo coronavírus (Covid-19), que precisam ser transferidos para
Manaus por meio de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) aéreas. Desde o início
da pandemia, 120 pacientes já foram trazidos do interior para a capital, por
meio de seis aeronaves adaptadas para o transporte de pacientes. Um fluxo
exclusivo para Covid-19 foi montado e opera em paralelo ao atendimento de
pacientes com outras enfermidades, que também necessitam de transferência.
do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), tem dedicado
esforços para atender a demanda de remoções de pacientes graves, suspeitos e
confirmados do novo coronavírus (Covid-19), que precisam ser transferidos para
Manaus por meio de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) aéreas. Desde o início
da pandemia, 120 pacientes já foram trazidos do interior para a capital, por
meio de seis aeronaves adaptadas para o transporte de pacientes. Um fluxo
exclusivo para Covid-19 foi montado e opera em paralelo ao atendimento de
pacientes com outras enfermidades, que também necessitam de transferência.
“A
Secretaria de Saúde do Estado intensificou o número de aeronaves. Antes nós
trabalhávamos com três aeronaves, fizemos um aditamento de contrato em que mais
três são direcionadas, exclusivamente, para transporte dos pacientes agravados
no interior. Esses 50% a mais têm feito com que a gente consiga dar vazão,
principalmente, porque o número dos casos confirmados no interior têm aumentado
e, por conta até da característica da evolução da doença, esses pacientes
agravam, precisando, então, de uma assistência de alta complexidade e a
necessidade da vinda para a capital”, ressaltou a titular da Susam, Simone
Papaiz.
Secretaria de Saúde do Estado intensificou o número de aeronaves. Antes nós
trabalhávamos com três aeronaves, fizemos um aditamento de contrato em que mais
três são direcionadas, exclusivamente, para transporte dos pacientes agravados
no interior. Esses 50% a mais têm feito com que a gente consiga dar vazão,
principalmente, porque o número dos casos confirmados no interior têm aumentado
e, por conta até da característica da evolução da doença, esses pacientes
agravam, precisando, então, de uma assistência de alta complexidade e a
necessidade da vinda para a capital”, ressaltou a titular da Susam, Simone
Papaiz.
A lista de
pacientes que necessitam de suporte avançado na capital é organizada por meio
do Sistema de Transferência de Emergências Reguladas (Sister), vinculado à
Susam. “Nós tínhamos, antes do Covid, uma lista em torno de 10, oito pacientes.
De maio para cá, praticamente triplicamos, teve dia que a gente chegou a uma
lista com 30 pacientes graves e entubados. Todos os dias, o Sister faz um
critério de prioridades e avalia qual o paciente que fica em primeiro, segundo,
tudo por critério clínico. A gente faz a triagem e a regulagem. Feito isso a
gente define como será a transferência”, detalhou o médico intensivista Edson
Rodrigues, que coordena o fluxo de UTIs aéreas do Estado.
pacientes que necessitam de suporte avançado na capital é organizada por meio
do Sistema de Transferência de Emergências Reguladas (Sister), vinculado à
Susam. “Nós tínhamos, antes do Covid, uma lista em torno de 10, oito pacientes.
De maio para cá, praticamente triplicamos, teve dia que a gente chegou a uma
lista com 30 pacientes graves e entubados. Todos os dias, o Sister faz um
critério de prioridades e avalia qual o paciente que fica em primeiro, segundo,
tudo por critério clínico. A gente faz a triagem e a regulagem. Feito isso a
gente define como será a transferência”, detalhou o médico intensivista Edson
Rodrigues, que coordena o fluxo de UTIs aéreas do Estado.
Logística – O setor que organiza a
logística de voo das UTIs aéreas, no aeroporto Eduardo Gomes, registrou um
aumento em torno de 60% a 70% no quantitativo de voos. O Estado dispõe,
atualmente, de sete aeronaves para fazer o transporte de pacientes do interior,
sendo um hidroavião, dois monomotores, dois bimotores e dois jatos utilizados
para longas distâncias por serem mais rápidos. Cada aeronave tem capacidade
para transportar até dois pacientes por voo.
logística de voo das UTIs aéreas, no aeroporto Eduardo Gomes, registrou um
aumento em torno de 60% a 70% no quantitativo de voos. O Estado dispõe,
atualmente, de sete aeronaves para fazer o transporte de pacientes do interior,
sendo um hidroavião, dois monomotores, dois bimotores e dois jatos utilizados
para longas distâncias por serem mais rápidos. Cada aeronave tem capacidade
para transportar até dois pacientes por voo.
“Conforme a
localidade, a distância e a pista operacional, a gente define o tipo de
aeronave para fazer a remoção”, disse Edson, ao ressaltar que todos os
pacientes passam por uma avaliação criteriosa que define se realmente há
condições clínicas para suportar a transferência.
localidade, a distância e a pista operacional, a gente define o tipo de
aeronave para fazer a remoção”, disse Edson, ao ressaltar que todos os
pacientes passam por uma avaliação criteriosa que define se realmente há
condições clínicas para suportar a transferência.
Cada
unidade que realiza remoções do interior para a capital conta com uma equipe
composta por um médico intensivista e um enfermeiro intensivista, além de
equipamentos e insumos para fazer o transporte adequado dos pacientes. Além dos
profissionais de saúde, do piloto e do co-piloto, cada paciente viaja com um
acompanhante.
unidade que realiza remoções do interior para a capital conta com uma equipe
composta por um médico intensivista e um enfermeiro intensivista, além de
equipamentos e insumos para fazer o transporte adequado dos pacientes. Além dos
profissionais de saúde, do piloto e do co-piloto, cada paciente viaja com um
acompanhante.
Remoções – Nesta sexta-feira (22/05),
foram transportados para Manaus cinco pacientes, sendo dois do município de
Barreirinha, um de Parintins, um de Boa Vista do Ramos e um de Santo Antônio do
Içá.
foram transportados para Manaus cinco pacientes, sendo dois do município de
Barreirinha, um de Parintins, um de Boa Vista do Ramos e um de Santo Antônio do
Içá.
O médico de
tráfego Thales Araújo acompanhou o paciente que veio para a capital transferido
de Santo Antônio do Içá, um menino de 10 anos, que viajou com o pai.
tráfego Thales Araújo acompanhou o paciente que veio para a capital transferido
de Santo Antônio do Içá, um menino de 10 anos, que viajou com o pai.
Ele frisa
que todos os protocolos preconizados para as remoções são obedecidos à risca.
“São protocolos definidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde), onde a gente
utiliza EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e toda uma parte de
equipamentos para a proteção de todos que fazem parte do transporte. São
máscaras, protetores de face, óculos, macacão descartáveis e também botas
especiais. É um cuidado necessário porque é uma doença nova, uma doença de alto
contágio, onde você está exposto muito mais do que qualquer doença”, avaliou o
profissional.
que todos os protocolos preconizados para as remoções são obedecidos à risca.
“São protocolos definidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde), onde a gente
utiliza EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e toda uma parte de
equipamentos para a proteção de todos que fazem parte do transporte. São
máscaras, protetores de face, óculos, macacão descartáveis e também botas
especiais. É um cuidado necessário porque é uma doença nova, uma doença de alto
contágio, onde você está exposto muito mais do que qualquer doença”, avaliou o
profissional.
Preparação e limpeza – O
processo de montagem da UTI aérea inicia muito antes da decolagem. Antes de
acontecer a remoção, temos todo um processo pra depois a coisa acontecer.
processo de montagem da UTI aérea inicia muito antes da decolagem. Antes de
acontecer a remoção, temos todo um processo pra depois a coisa acontecer.
“Quando o
avião decola pronto, com a UTI toda montada, respiradores, maca, teve todo um
processo, toda uma situação para que tudo corra bem. A gente chega ao
município, vai ao hospital, pega esse paciente. Esse paciente vem com toda
segurança. Tem que montar a aeronave, colocar maca, oxigênio, toda uma
logística de cilindro, mais a equipe médica. Para isso acontecer, todo o
processo foi feito anteriormente”, pontuou Edson Rodrigues, coordenador do
fluxo de UTIs aéreas do Estado.
avião decola pronto, com a UTI toda montada, respiradores, maca, teve todo um
processo, toda uma situação para que tudo corra bem. A gente chega ao
município, vai ao hospital, pega esse paciente. Esse paciente vem com toda
segurança. Tem que montar a aeronave, colocar maca, oxigênio, toda uma
logística de cilindro, mais a equipe médica. Para isso acontecer, todo o
processo foi feito anteriormente”, pontuou Edson Rodrigues, coordenador do
fluxo de UTIs aéreas do Estado.
O cuidado
com a limpeza da aeronave, antes e depois de receber o paciente, é redobrado e
inclui a utilização de ozônio para eliminar micro-organismos. “A equipe chega e
tira todo o material, tira tudo. Deixa a aeronave por uma hora e depois disso
(procedimento com o ozônio), ela fica mais seis horas parada. Depois fica
disponível para o pessoal da limpeza entrar e fazer a higienização, desinfecção
geral e disponibilizar novamente essa aeronave para fazer o novo voo. Esse é o
processo todo que, com o Covid-19, é uma preocupação 10 vezes maior”, ressaltou
Edson.
com a limpeza da aeronave, antes e depois de receber o paciente, é redobrado e
inclui a utilização de ozônio para eliminar micro-organismos. “A equipe chega e
tira todo o material, tira tudo. Deixa a aeronave por uma hora e depois disso
(procedimento com o ozônio), ela fica mais seis horas parada. Depois fica
disponível para o pessoal da limpeza entrar e fazer a higienização, desinfecção
geral e disponibilizar novamente essa aeronave para fazer o novo voo. Esse é o
processo todo que, com o Covid-19, é uma preocupação 10 vezes maior”, ressaltou
Edson.
Ao
desembarcar, os profissionais de saúde transferem o paciente para a ambulância,
que pode ser uma Unidade de Suporte Avançado ou Unidade Básica. O paciente
segue para internação na unidade de saúde de referência, Hospital Delphina Aziz
ou Hospital de Combate ao Covid-19 (Nilton Lins).
desembarcar, os profissionais de saúde transferem o paciente para a ambulância,
que pode ser uma Unidade de Suporte Avançado ou Unidade Básica. O paciente
segue para internação na unidade de saúde de referência, Hospital Delphina Aziz
ou Hospital de Combate ao Covid-19 (Nilton Lins).
Casos no interior – Dos
27.038 casos confirmados no Amazonas até esta sexta-feira (22/05), 12.967 são
de Manaus (47,96%) e 14.071, a maioria, são do interior do estado (52,04%).
27.038 casos confirmados no Amazonas até esta sexta-feira (22/05), 12.967 são
de Manaus (47,96%) e 14.071, a maioria, são do interior do estado (52,04%).
Envira e
Ipixuna são os únicos municípios do Amazonas sem casos confirmados de Covid-19.
As duas cidades registraram apenas casos notificados, que são os casos
suspeitos para a doença. São nove casos notificados em Envira e 12 em Ipixuna,
conforme boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM).
Ipixuna são os únicos municípios do Amazonas sem casos confirmados de Covid-19.
As duas cidades registraram apenas casos notificados, que são os casos
suspeitos para a doença. São nove casos notificados em Envira e 12 em Ipixuna,
conforme boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM).
Fonte: SECOM/FVS
Foto: Divulgação