Na manhã desta terça-feira (18), o Vaticano divulgou uma carta escrita pelo Papa Francisco, na qual o pontífice expressa uma forte condenação às guerras e pede urgência no fim dos conflitos armados.




A mensagem, enviada ao diretor do jornal italiano Corriere della Sera, Luciano Fontana, foi escrita enquanto o Papa seguia internado no hospital Gemelli, em Roma, onde permanece desde o dia 14 de fevereiro, tratando-se de uma pneumonia bilateral.
Na carta, Francisco ressaltou a importância das palavras e do poder que elas têm de moldar realidades. “Precisamos desarmar as palavras para desarmar as mentes e desarmar a Terra”, afirmou.
O Papa reforçou que, diante da destruição causada pelas guerras, é imperativo revitalizar a diplomacia e as organizações internacionais, conferindo-lhes maior credibilidade e força. Segundo ele, a guerra só traz devastação para as comunidades e o meio ambiente, sem apresentar soluções reais para os conflitos.
O Papa, que tem enfrentado problemas de saúde nos últimos anos, também refletiu sobre a fragilidade humana. Em seu discurso, ele destacou que as adversidades da vida têm o poder de tornar as pessoas mais lúcidas e conscientes sobre o que realmente importa.
“O que nos faz viver e o que nos mata”, escreveu Francisco, destacando a importância da reflexão e da serenidade, especialmente em tempos tão desafiadores.
O Papa Francisco está internado devido a complicações de uma pneumonia bilateral, uma condição que afeta ambos os pulmões e dificulta a respiração.