Dia mundial de luta contra os vários tipos da doença é lembrado no dia 28 de julho
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Muitas vezes silenciosa e pela maioria das pessoas não conhecer a presença da doença, muitas vezes, isso faz com que se percam anos de um possível tratamento e permite que a doença avance e se espalhe. Para alertar a população contra a hepatite, doença que causa inflamação no fígado e pode evoluir para um câncer, mas que pode ser combatida com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu, em 2010, o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. Desde então, a data vem sendo celebrada anualmente, em 28 de julho. As hepatites virais são a causa de morte de cerca de 1,7 milhão de pessoas, por ano, no mundo.
“A hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Em alguns casos, são doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas”, explica o infectologista do Hapvida Saúde, Alexandre Santos.
As hepatites virais são inflamações causadas por vírus classificados por letras do alfabeto: A, B, C, D e E. Na última década, houve redução de 7% no número de casos de notificados da doença no país. Em 2018, foram registrados 42.383 casos de hepatites virais no Brasil. Em 2008, o número foi de 45.410 casos. Os dados são do Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2019, que apontou, ainda, queda de 9% no número de óbitos, saindo de 2.362 em 2007 para 2.156 em 2017.
Sintomas
De acordo com o infectologista, os sintomas mais comuns da hepatite A e B são: dor ou desconforto abdominal, dor muscular, fadiga, náusea e vômitos, perda de apetite, febre, urina escura e amarelamento da pele e olhos.
Entre as formas de manifestação mais comuns da hepatite C estão: dor ou inchaço abdominal, fadiga, náusea e vômitos, perda de apetite, febre, urina escura, coceira, amarelamento da pele e olhos e sangramento no esôfago ou no estômago.
Diagnóstico
O exame e o tratamento precoces podem evitar a evolução da doença para cirrose ou câncer de fígado. O diagnóstico pode ser feito por testes rápidos, que dão o resultado em uma hora, ou realizado em laboratório.
O exame de hepatite B também faz parte do rol de exames do pré-natal. A gestante deve ser diagnosticada e será tratada, se houver indicação, ainda durante a gravidez.
Prevenção e tratamento
A vacina é uma forma de prevenção contra as hepatites do tipo A e B. Quem se vacina para o tipo B também está protegido para a hepatite D. Para os demais tipos de vírus ainda não há vacina e o tratamento é indicado pelo médico, esclarece o médico.
“A vacina contra a hepatite B pode ser administrada a partir do nascimento como parte do calendário de vacinação. A vacina contra hepatite A é recomendada aos 15 meses de idade, ou o mais cedo possível, quando a vacinação não ocorrer nestas idades”, destaca Alexandre Santos.
A hepatite A é uma doença aguda e o tratamento se baseia em dieta e repouso. Geralmente melhora em algumas semanas e a pessoa adquire imunidade, ou seja, não terá uma nova infecção. Todas as hepatites virais devem ser acompanhadas pelos profissionais de saúde, pois as infecções podem se agravar.
A hepatite C tem cura em mais de 95% dos casos quando o tratamento é seguido corretamente. As hepatites B e D têm tratamento e podem ser controladas, evitando a evolução para cirrose e câncer.
Sobre o Sistema Hapvida
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