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A justiça condenou por 40 anos, 10 meses e 18 dias de prisão o homem acusado de estuprar e matar a jovem universitária Mariana Bazza. O crime ocorreu em setembro do ano passado, quando ela tinha 19 anos, na cidade de Bariri no interior de São Paulo.
O julgamento de Rodrigo Pereira Alves, de 37 anos, ocorreu nesta terça-feira e o acusado cumprirá a pena em regime fechado. Nas redes sociais, a mãe da vítima, Marlene Forti Bazza, comentou a decisão. “Justiça foi feita, louvado seja Deus. Regime fechado. Obrigada Meu Deus”, escreveu.
A última audiência do caso de Mariana Bazza havia sido realizada no dia 11 de agosto, quando o Alves, preso preventivamente desde o crime, foi ouvido por teleconferência.
A jovem desapareceu na manhã do dia 24 de setembro do ano passado, quando saiu de uma academia e aceitou a ajuda do homem para trocar o pneu murcho de seu carro. Ela o acompanhou até uma chácara do outro lado da rua em que estava. Com o celular, tirou uma foto do suspeito ao trocar o pneu e enviou para o namorado.
A imagem registrada ajudou a polícia a identificá-lo. Cerca de uma hora depois, a câmera de segurança mostrou Alves saindo do local e dirigindo o carro da jovem. A partir desse momento, ela não foi mais vista. O veículo de Mariana foi encontrado no final da tarde em Itápolis, onde o homem foi preso.
O corpo da estudante foi localizado pela polícia na manhã seguinte, por indiciação do home, em um canavial, no distrito de Ibitinga. O laudo confirmou a morte da jovem por estrangulamento.
O caso
A estudante de fisioterapia, Mariana Forti Bazza, de 19 anos, desapareceu na manhã da terça-feira (24) após sair com uma amiga da academia que frequentava na cidade de Bariri, no interior de São Paulo.
Ao sair do local, ela percebeu que um dos pneus de seu carro estava murcho, foi nesse contexto que um rapaz desconhecido surgiu oferecendo ajuda para a troca. Em uma imagem que a vítima compartilhou com o namorado, o suspeito, Rodrigo Alves, de 37 anos, aparece trocando o pneu.
Imagens de câmeras de seguranças próximas ao local flagraram Rodrigo abordando a jovem e, em seguida, Mariana levando seu carro para dentro da chácara na qual Rodrigo trabalhava como pintor. Em outra captura é possível ver Rodrigo se aproximando do carro da vítima antes da abordagem, possivelmente furando o pneu.
O corpo da jovem foi encontrado na quarta-feira (25) dentro de um canavial no distrito de Cambaratiba, a 55 km de Bariri. Mariana usava a mesma roupa de quando foi abordada por Rodrigo, na saída da academia. Segundo o boletim de ocorrência, a jovem estava com as mãos amarradas para trás, vendada e com outro pedaço de tecido amarrado em seu pescoço.
Rodrigo foi quem indicou o local em que o corpo da jovem estava. Ele é o principal suspeito, chegou a confessar o crime mas voltou atrás. O homem tem diversas passagens por sequestro, estupro e tentativa de latrocínio.