Criminosos já realizam golpes on-line através de aplicativos de mensagens, usando o Pix como ferramenta para enganar as pessoas. Para alertar a população sobre os riscos, o titular da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), delegado Heron Ferreira, relata que os golpistas tentam se passar por comerciantes e enviam mensagens de pagamento falso, desviando o dinheiro da vítima para a sua conta bancária.
“Os criminosos mandam uma mensagem no seu Whatsapp se passando por uma empresa. Geralmente ele sabe que você possui um débito com a empresa e manda um Pix dizendo que está realizando uma promoção. Só que o pagamento vai direto para a conta bancária do estelionatário, que geralmente é falsa”, disse.
Outros tipos de golpe do Pix Uso do QR Code falso: Geralmente, o golpista manda para vítima um código de barras eletrônico para a realização de pagamentos ou colaboração, se passando por um amigo ou conhecido. Porém, o código com o valor gerado acaba sendo direcionado ao golpista. Se passando por um parente seu: O criminoso usa dados pessoais como fotos, números de telefone de um indivíduo próximo da vítima, quando tenta convencê-la de que faz parte de seu convívio, e pede a transferência de grandes quantidades de dinheiro.
“O golpista se envolve com a vítima e no final da conversa ele sente a segurança de realizar o pedido da transferência bancária. Muitas dessas transferências podem chegar ao valor de R$ 5 a 10 mil, já tivemos um caso onde a vítima realizou um depósito de R$ 36 mil”.
Como evitar – A legislação prevê pena de detenção de três meses a um ano para quem cometer esse tipo de crime. Em todos os casos, a recomendação é desconfiar e ter muito cuidado com todas as informações recebidas e solicitadas.
Registro de ocorrências – Em casos do golpe do Pix, é importante registrar um Boletim de Ocorrência (BO), através da internet no site www.delegaciainterativa.am.gov.br ou, ainda, na delegacia mais próxima de sua residência. Após a denúncia, os procedimentos criminais serão instaurados.