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Polícia Civil prende principal suspeito do homicídio de professora praticado em janeiro de 2023 em Manaus

Infrator foi preso em uma comunidade remota do município de Novo Aripuanã

Policiais civis da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) e da 73ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Novo Aripuanã (a 227 quilômetros de Manaus) prenderam, na terça-feira (12/11), Jucleson Guimarães dos Santos, 40, conhecido como “Juca”, apontado como autor do homicídio da professora Graciete Conceição de Almeida, que tinha 51 anos. O crime foi praticado no dia 19 de janeiro de 2023, mas o corpo só foi localizado no dia 23 do mesmo mês, em uma área de mata do bairro Nova Cidade, zona norte de Manaus.

A vítima apresentava sinais de estrangulamento e lesões na cabeça, causadas por um golpe de instrumento contundente.

O caso foi apresentado em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (13/11), na Delegacia Geral (DG), no bairro Dom Pedro, zona centro-oeste. Na ocasião, o delegado Danniel Antony, adjunto da DEHS, agradeceu o apoio das equipes de Novo Aripuanã, sob o comando do delegado Ramon Sampaio, e todos os esforços da sociedade, empenhada na elucidação desse caso que ganhou grande repercussão em 2023.

“As investigações apontaram que a professora Graciete teve um desentendimento com o Jucleson, que era seu vizinho, o que culminou em sua morte. Estamos apurando, ainda, se essa foi uma condição de crime passional ou se houve, nesse caso, premeditação”, explicou o delegado.

Conforme a autoridade policial, o corpo da professora foi localizado por moradores em uma região de mata próxima à residência dela, alguns dias depois de seu desaparecimento, devido ao mau cheiro e à presença de animais no local.

“As diligências conduziram até o Jucleson. Com base nisso, fizemos as representações devidas à Justiça e o mandado de prisão temporária em seu nome foi decretado. Desde então, ele estava foragido”, relatou Antony.

Prisão

O delegado Paulo Mavignier, diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI), informou que a equipe de investigação da DEHS entrou em contato com os policiais de Novo Aripuanã para dar cumprimento ao mandado de prisão contra o suspeito, após a informação de que ele havia fugido para a localidade.

“Ele estava escondido na comunidade Realeza, às margens do Rio Madeira, em Novo Aripuanã. A equipe policial foi até a comunidade, que fica a duas horas da sede do município, em uma região remota, e efetuou a prisão”, contou Mavignier.

Jucleson será submetido a interrogatório e prestará os esclarecimentos necessários sobre o crime investigado. Após isso, ele será encaminhado para a audiência de custódia e ficará à disposição da Justiça.

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