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Queimadas em AM superam números do mesmo período de 2023. Cenário é preocupante

Queimadas em AM crescem 110% em junho de 2024, afetando a qualidade do ar e levantando suspeitas de ações criminosas.

As queimadas em AM registraram um aumento dramático nos primeiros 25 dias de junho de 2024, com um salto de 93 para 196 focos ativos, uma elevação de 110% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este dado alarmante foi revelado pelo Monitor de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), indicando um possível recorde de estiagem na Amazônia este ano.

Impacto Direto nas Comunidades e Meio Ambiente

O aumento das queimadas em AM não apenas eleva o risco ambiental, mas também afeta diretamente a qualidade de vida dos residentes. Em 2023, Manaus experimentou meses de cobertura de fumaça densa, com o World Air Quality Index classificando a qualidade do ar da cidade entre as três piores do mundo em alguns dias. A situação atual sugere uma repetição ou até piora deste cenário, com muitos moradores já reclamando do cheiro de fumaça nas redes sociais.

Condições Climáticas e Ação Humana como Catalisadores

As queimadas em AM têm sido exacerbadas por fenômenos naturais como o El Niño e o aquecimento do norte do Oceano Atlântico, que tornam a floresta mais seca e susceptível a incêndios. Contudo, a situação é agravada pela ação humana, incluindo possíveis atividades criminosas. Moradores de Iranduba contataram o site Vocativo, relatando características atípicas dos incêndios que sugerem incêndios provocados.

Necessidade Urgente de Ação Contra as Queimadas em AM

O dramático aumento das queimadas em AM não é apenas uma estatística alarmante, mas um claro sinal de alerta para a urgência de medidas eficazes de prevenção e controle. A combinação de condições climáticas adversas e ações humanas potencialmente ilícitas exige uma resposta coordenada das autoridades ambientais, governamentais e das comunidades locais. É fundamental que haja um esforço conjunto para investigar as causas dos incêndios, implementar políticas rigorosas de gestão florestal e educar a população sobre os perigos das queimadas. Somente através de uma abordagem integrada e proativa será possível proteger a biodiversidade da Amazônia, garantir a saúde pública e preservar o meio ambiente para as futuras gerações.

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