InícioPOLÍTICASenador Omar deve entregar relatório final do arcabouço fiscal na próxima semana

Senador Omar deve entregar relatório final do arcabouço fiscal na próxima semana

 

 

Parlamentares aprovaram requerimento para realização de audiência pública sobre o tema

 

O senador Omar Aziz (PSD-AM) está trabalhando para finalizar o relatório do arcabouço fiscal, atualmente em tramitação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, na próxima semana. Para isso, nos próximos dias o parlamentar dedica seu tempo à análise das cerca de 30 emendas apresentadas à proposta e deve se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

 

Ainda nesta terça-feira (13), parlamentares aprovaram requerimento para realizar audiência pública sobre o tema, com voto contrário de Aziz, relator da matéria. No entanto, para Aziz, esta semana será o momento para estabelecer diálogo com várias frentes, incluindo o governo, a oposição e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.

 

“Espero que votemos em breve na CAE e no mesmo dia possamos votar no plenário, após uma intensa discussão. A proposta é importante para que a gente tenha um limite de gastos. Para a gente diminuir a dívida pública é necessário arrecadar mais. Com os juros exorbitantes que temos, essa dívida cresce muito e quanto mais essa dívida cresce menos nós temos disponível para fazer os investimentos de base na população”, ressaltou Aziz.

 

De acordo com o presidente da CAE, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), é possível promover a deliberação do relatório logo após a audiência pública, a exemplo de outros projetos. O relatório final do Senador Omar Aziz deve incluir suas considerações sobre as emendas apresentadas, com expectativa inicial de que o projeto seja votado ainda em junho no Senado, após a discussão nas comissões e a avaliação de possíveis impactos econômicos.

 

Nesta semana, o senador deve participar de debates com outros parlamentares para agilizar a aprovação da proposta, que ele defende como um importante projeto para modernizar a política fiscal do País e criar uma base mais sólida para o crescimento econômico. “Não é um projeto do governo Lula, mas sim uma ferramenta para que a gente possa voltar a ter credibilidade com aqueles que querem investir no Brasil”, reforçou Aziz.

 

A proposta aprovada na Câmara dos Deputados tem sido alvo de críticas por parte dos senadores que irão analisar e votar o projeto (PLP/2023), com pedidos de alterações no texto-base. A inclusão do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e do Fundo Constitucional do Distrito Federal no projeto estão entre os principais pontos criticados.

 

 

 

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