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TRE-AM recebe homenagem pela transparência e modernização do processo eleitoral, na 312ª reunião do Codam

A vice presidente e corregedora do TRE-AM, Desembargadora Nélia Caminha, participou do evento, ao lado de personalidades que idealizaram o projeto da urna eletrônica

A Justiça Eleitoral do Amazonas recebeu uma justa homenagem, nesta quinta-feira (20/02), durante a 312ª reunião do Conselho de Desenvolvimento do Amazonas (Codam), no auditório do Senai Amazonas, no Distrito Industrial. O compromisso com a integridade, transparência e modernização do processo eleitoral motivaram a honraria ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), concedida pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti).

Em nome da presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), Desembargadora Carla Reis, a vice-presidente e corregedora, Desembargadora Nélia Caminha, ocupou um lugar de destaque no palco da reunião, presidida pelo governador do estado, Wilson Lima. Na oportunidade, a magistrada foi contemplada com uma placa comemorativa em reconhecimento ao exercício das funções da Justiça Eleitoral, no estado do Amazonas. “Me sinto orgulhosa, não apenas como vice-presidente e corregedora do TRE Amazonas, mas sim, como servidora da justiça. Nossa função é servir aos jurisdicionados”, destacou a Desembargadora.

Em discurso, o governador enalteceu o trabalho do TRE-AM, ao “desempenhar um papel fundamental no fortalecimento da democracia e confiança da sociedade nas eleições no Amazonas”. Também participaram do evento personalidades que impulsionaram o desenvolvimento do projeto pioneiro da urna eletrônica, cujo protótipo foi idealizado, em 1981, na Universidade do Amazonas (Utam), atual Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Entre os presentes, o ex-diretor da antiga Utam, Hugo Menezes do Santos, e o ex-aluno da Utam, e hoje professor da Escola Superior de Tecnologia da UEA, Angilberto Muniz Ferreira Sobrinho.

“Estamos diante de uma nova era, onde tudo gira em torno da tecnologia, então precisamos correr atrás e aperfeiçoar os sistemas. Daquele tempo para cá, a urna já se modernizou, então, que cada vez mais surjam ideias para melhorar a forma de o eleitor se manifestar e eleger os seus líderes”, complementou a Desembargadora Nélia Caminha.

O secretário da Sedecti, Serafim Corrêa, reforçou o desempenho do TRE-AM, como destinatário final da urna eletrônica, idealizada e produzida em Manaus. “Nós precisamos verbalizar isso. Se a Justiça Eleitoral não acreditasse na urna eletrônica, não teríamos a produção, os empregos e os impostos. É questão de justiça, ao homenagear a Justiça Eleitoral na pessoa das desembargadoras, Carla Reis e Nélia Caminha”, enalteceu o secretário.

Produção amazonense – A primeira urna, desenvolvida 100% no Brasil, pertence à empresa nacional, com sede na Zona Franca de Manaus, o Grupo Industrial Positivo. Detentora do processo licitatório do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a empresa atendeu a demanda, desenvolvendo o primeiro modelo da urna eletrônica, em 2020, e do vigente, que atuou nas eleições de 2024.

De acordo com o líder técnico de pesquisa e desenvolvimento da empresa, Thiago Boutin, novos estudos estão sendo realizados, visando à modernização das máquinas. “Cerca de 80% do parque nacional de urnas em uso no país representa os modelos desenvolvidos nas fábricas da Zona Franca de Manaus, e partes em Ilhéus, na Bahia”, afirmou Boutin.

Fonte: TRE-AM  

Foto: Junior Souza

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