O jogador do Vasco, Dimitri Payet, negou ter agredido Larissa Ferrari, advogada com quem manteve um relacionamento extraconjugal entre agosto de 2024 e março deste ano. Em depoimento à Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), no Rio de Janeiro, Payet admitiu o caso com Larissa e confirmou que a relação incluía práticas sadomasoquistas, mas garantiu que tudo era consensual. Já Larissa, em entrevista à CNN, afirmou que sofria chantagens emocionais do jogador para se submeter a situações desconfortáveis.
Larissa Ferrari relatou ter sido forçada a atos degradantes, como colocar a cabeça no lixo e no vaso sanitário, além de beber a própria urina. Ela contou que sofre de transtorno de personalidade Borderline e que Payet tinha conhecimento da condição. A advogada apresentou fotos com hematomas e alegou ter sofrido violência física e psicológica durante o relacionamento.
Payet, por sua vez, disse que nunca soube de qualquer diagnóstico psiquiátrico da ex-amante e sustentou que os atos foram todos consentidos. Ele afirmou que Larissa, inclusive, enviou espontaneamente vídeos em que aparecia bebendo urina e se colocando em situações de humilhação. A defesa do jogador alega que as marcas no corpo de Larissa foram causadas durante os atos sexuais, com uso de cadeiras e objetos.
Após registrar denúncia, Larissa solicitou medida protetiva contra o jogador. O Vasco da Gama, clube de Payet, informou por meio de nota que ainda não foi oficialmente notificado sobre o caso. A equipe afirmou que o atleta já prestou depoimento e está colaborando com as investigações, e que aguarda o desfecho da apuração por parte das autoridades.