Espanha – O atacante Vinicius Júnior prestou depoimento à Justiça nesta quinta-feira (5), no caso de racismo do qual foi vítima no estádio Mestalla, do Valencia, em rodada da última edição do Campeonato Espanhol, no dia 21 de maio. Na ocasião, o jogador foi vítima de gritos de “mono” (macaco, em espanhol), recebeu um mata-leão de um adversário e ainda terminou expulso da partida de futebol.
O jogador do Real Madrid conversou com a juíza responsável pelo caso via teleconferência. Mesmo assim, ele precisou se deslocar até um tribunal de Madri, onde mora, para participar da transmissão ao vivo. Vini preferiu não dar declarações públicas aos jornalistas nem antes nem depois do seu depoimento.
No jogo d dia 21 de maio, Vinicius puxou o árbitro para denunciar um determinado torcedor. O árbitro falou com jogadores e os técnicos dos dois times e falou sobre a situação. Em seguida, o sistema de som do Mestalla emitiu avisos de que a partida tinha sido paralisada por causa do episódio de racismo e só voltaria caso os insultos e cânticos racistas fossem encerrados.
Aos 48 minutos do segundo tempo, houve outra confusão na área do Valencia. O goleiro Mamardashvili partiu para cima de Vinicius Junior, outros jogadores se envolveram até que Hugo Duro deu um mata-leão no brasileiro. Ao tenta se defender, Vini deu um soco no adversário. o VAR chamou o árbitro que reviu o lance e decidiu expulsar o brasileiro.
A partida entre Valencia e Real Madrid se tornou uma referência em termos de discriminação no futebol espanhol e europeu.A Justiça da cidade de Valencia investiga o caso, que conta com três acusados. Os jovens torcedores do time da cidade já reconheceram que fizeram os gestos racistas nas arquibancadas, porém rejeitaram a acusação de racismo.
Fonte:R7